quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mas eu me mordo de ciúme

"Sobre toda estrada, sobre toda sala
Paira, monstruosa, a sombra do ciúme".
(Caetano Veloso)


"Com o tempo aprendi que o ciúme é um sentimento para proclamar de peito aberto, no instante mesmo de sua origem. Porque ao nascer, ele é realmente um sentimento cortês, deve ser logo oferecido à mulher como uma rosa. Senão, no instante seguinte ele se fecha em repolho, e dentro dele todo o mal fermenta". (Chico Buarque – Leite derramado)


“O ciúme é então a espécie mais introvertida das invejas, e mordendo-se todo, põe nos outros a culpa de seu feiura”. (Chico Buarque – Leite Derramado)










Sinceramente não sou de sentir ciúme. Melhor, até tenho, mas nada asfixiante...e demonstrar é outra história. Não sei se baseada na minha própria atitude, mas sempre que um ciumento lança os olhos sobre mim, ele esperneia sozinho. Sempre ignorei esse tipo de manifestação. Em uma situação muito diferente, mas com um comentário sob medida, Rett Butler cai como uma luva: "- Frankly, my dear, I don't give a damn!". Ou, como diria Jaiminho, o carteiro do Chaves, "eu prefiro evitar a fadiga".

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